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Segunda-feira, 11 DE Outubro DE 2010

Fanfic: "Reminescence" - Mariana - 14º Capítulo

"Reminescence" - Mariana - 14º Capítulo

 

*Fevereiro*

 


Ping, ping, ping.
O barulho das gotas de chuva a baterem na copa das árvores começava a irritar-me.
Para ser realista, ultimamente havia muito pouca coisa que não me irritava.
Agora, eu estava ainda pior. Tratava mal Esme, Carlisle, Alice, todos os membros da minha família.
Eles insistiam em querer que os fosse visitar e eu passara os meus próprios limites ao cuspir um "Não" derradeiro e ao desligar de imediato o telémovel a Alice sem esperar resposta.
Assim que o fiz, arrependi-me. Desejava ligar-lhe novamente e pedir-lhe desculpas e conversar com ela como antigamente, contar-lhe tudo. Como me sentia ultimamente, como ela me fazia falta, como eu gostava dela.
Alice sempre fora uma espécie de...porto de abrigo.
Ela não me podia oferecer qualquer tipo de protecção a nível físico, era mais ao contrário, mas proporcionava-me resguardo a um outro nível. Alice era uma verdadeira amiga. Uma verdadeira irmã.
De uma maneira ou de outra, ela sabia sempre quando estava mal, quando havia algo que me preocupava ou quando eu estava tremendamente feliz.
Em qualquer uma das situações, ela olhava-me com uma enorme sorriso, pegava na minha mão e corríamos ambos para longe, longe dali. E assim que eu estivesse preparado, parávamos em qualquer lugar e eu contava-lhe tudo.
Era uma relação que me enchia de alegria. Mas não naquela altura.
Mas logo que ela se apresentou à nossa família, nós fôramos assim. Um companheirismo que nenhum outro membro da nossa família chegava a compreender realmente bem...
De repente, senti uma enorme saudade. Saudades de Alice. Ansiava por poder abraçá-la e ficar ali com ela por horas a fio em silêncio. Num silêncio que transbordava uma amizade profunda, um amor absoluto, mas um amor diferente daquele que ela nutria por Jasper e que eu sentia por...Bella.
Eu tinha sido rude com Alice porque, por muito que eu gostasse dela, não era a sua voz que eu queria ouvir.
Não era o seu rosto que eu queria ver.
Não era o seu sorriso que eu queria admirar.
E não eram os seus olhos que me faziam mais falta.
Eram os dela...os de Bella!
A agonia profunda voltou a atacar-me e, mais uma vez, desejei com todas as minhas forças ter Alice ali para me consolar.
Apesar de ela não ser a rapariga que eu mais amava, era uma delas.
Era minha irmã.
publicado por mrsCullen às 00:01
Segunda-feira, 04 DE Outubro DE 2010

Fanfic: "Reminescence" - Mariana - 13º Capítulo

"Reminescence" - Mariana - 13º Capítulo

 

*Janeiro*



Quando já não há nada a fazer.
Quando já não há nada a temer nem a recear.
Quando nos sentimos tão perto do abismo e somos demasiado cobardes para dar o passo final.
Quando parece que o nosso Mundo parou de girar e está a ser lentamente derretido pelo Sol.
Quando o céu está cada vez mais perto de nos engolir.
Aí sabemos que está  tudo acabado.
A nossa vida, principalmente. Essa, para mim, já estava acabada há muito tempo.
Há escassos meses eu pensara encontrar-me mergulhado na mais profunda das agonias. Pensava que tudo já tinha descambado, que não havia sofrimento mais doloroso que aquele que eu estava a viver.
Mas agora eu estava pior. Muito pior.
A cada minuto que passava, mais um pouco de mim me era arrancado da pior maneira possível apenas para ser reposto no seu lugar e, quando eu pensava já estar descansado, era novamente torturado, dilacerado, por dentro e por fora.
Por esta altura, não conseguia pensar em mais nada. A minha mente estava a zero, não era capaz de pensar nitidamente.
O mais longe que conseguia ir era estabelecer uma única comparação. Que esta dor era muito mais dilacerante, muito mais agonizante, muito mais...profunda do que aquela que eu sentira segundos após Carlisle me ter mordido e os três dias posteriores a esse.
Nem sequer era justo chamar comparação a algo que não tinha comparação possível. Eu teria aguentado a transformação vezes e vezes sem conta se isso me proporcionasse algum tipo de escape a esta dor.
O futuro que se estendia à minha frente era um enorme vazio. Se eu pedisse a Alice que o tentasse prever ela apenas veria negro. Penumbra e nada mais que isso.
Ouvi o piar de curujas ao longe e alguns passos.
Certamente algum montanhista que se afastara do trilho.
Corri , embrenhando-me ainda mais nas profundezas da densa floresta cor de jade.
Um raio de sol ultrapassou as densas camadas de vegetação e incidiu sobre a minha pele, fazendo-a rebrilhar face à sua luz.
Os passos ficavam cada vez mais longe à medida que corria, mas continuei.
Por precaução, afastara-me o máximo possível de povoações humanas. Eu não estava lúcido e não queria cometer algum deslize.
A pouca consciência que ainda me restava, alertara-me para manter a distância dessa espécie desde o ínicio. O início do meu fim.
Continuei a correr a só parei quando cheguei perto do rio que cortava a meio a floresta.
publicado por mrsCullen às 00:01
Segunda-feira, 27 DE Setembro DE 2010

Fanfic: "Reminescence" - Mariana - 12º Capítulo

"Reminescence" - Mariana - 12º Capítulo

 

Ela era inteligente. Não demorou muito tempo a perceber que estava a ser perseguida e a acelarar ainda mais a corrida. Mas eu já estava lançado.
Já estava à espera disto há muito tempo. Dela. De a matar apenas por ter tido aqueles pensamentos sobre Bella.
Victoria não sabia que era eu que a seguia. Mas estava lá perto...
Mais cedo ou mais tarde eu apanhá-la-ia e eu próprio arrancar-lhe-ia a cabeça e veria todo o seu corpo a arder em chamas.


***


Já estávamos no Texas.
Uma pequena parte de mim já estava verdadeiramente farta daquilo, mas logo que um pensamento mais...impróprio lhe vinha à cabeça, todo o meu ser voltava à carga.
Andámos nisto durante mais uma boa hora até eu me fartar e a fintar pela direita.
Ela olhou-me e rugiu-me,passando-me pela esquerda como um raio.
No entanto, eu era mais rápido e mais forte. Ultrapassei-a facilmente e alcancei-a com um salto, quando ela tentara escapar novamente.
Agarrei-a pelos ombros e vi uma mancha vermelha e indistinta passar-me pelos olhos assim que ela rodou sobre sim e me atirou contra a árvore mais próxima.
Não cheguei a bater-lhe, aterrei imediatamente no chão e projectei o meu corpo na direcção de Victoria.
Apareci à sua frente sem ela dar por isso e consegui arrancar-lhe oarte do pescoço. Não tinha muito tempo. Se queria destruí-la, era necessário despachar-me.
Pela sua mente, consegui perceber que ela não me queria matar.
Ela pensava que Bella ainda me amava e que, se me matasse, Bella aceitaria morrer também.
Longe de mim dizer-lhe o contrário. O seu sentido de auto-preservação era muito forte, mais cedo ou mais tarde iria fazer de tudo para me matar.
Victoria fugiu novamente e não levou mais do que escassos minutos a regenerar-se e a voltar a correr.
Segui-a contrafeito, demasiado encolerizado para pensar com clareza.
Se queria ser sincero, tinha de admitir a mim próprio que sentia algum receio. Nunca tivera qualquer prática aperfeiçoada em seguir rastos ou em perseguir algum vampiro.
E, até hoje, nunca me preocupara.
Victoria era, de longe, muito melhor do que eu. Continuava a fintar e a fugir e, por várias vezes, tinha a sensação de que estava a seguir pelo caminho errado.
Tentei ultrapassá-la variadas vezes, mas ela esquivava-se para o lado oposto e nunca consegui apanhá-la.



***

América do Sul.
Sem dúvida. Não sabia ao certo em que país, mas era a América do Sul.
A certa altura, senti um rasto tão forte, que tive a certeza de que ia alcançá-la de vez.
Os meus sentidos aguçaram-se e corri ainda mais rápido.
Corri, corri, corri até chegar à praia deserta a que o rasto me levara. EStaquei em frente ao mar e inspirei o ar com força. Uma e outra vez.
Demorei algum tempo a aceitar que ela me tinha enganado.
-Raios! - rugi.
Que fúria! Ela tinha conseguido arrastar-me até ao Brasil com uma falsa pista. E eu caí na armadilha, com a mais profunda das facilidades.
publicado por mrsCullen às 00:01
Quarta-feira, 22 DE Setembro DE 2010

Fanfic: "Together, now and forever" - Mariana - 11º Capítulo

 

"Together, now and forever" - Mariana - 11º Capítulo

 

Ele engoliu o ar de um modo precipitado e não respirou durante segundos, segundos que me pareceram horas.


-O quê?


-Eu amo-te, Jacob Black. Nutro por ti um amor diferente daquele que nutro pela minha família e pelos meus amigos. Agora estou segura disso. Estou segura de que preciso de ti para respirar, para caminhar, para falar, para viver. E estou segura de que quero estar ligada a ti para sempre.


Ele semicerrou os olhos castanhos que eu amava e separou os lábios avermelhados.


-Nessie...tu tens a certeza do que estás a dizer? Tens a certeza de que me amas?


-Claro que tenho. - agora  estava segura disso. De que aquele rapaz era a minha metade, a gravidade que me sustinha na terra, o oxigénio que me fazia respirar. Eu amava-o, amava tudo nele e tudo o que ele era. A ideia de me separar dele por qualquer período de tempo que fosse provocava em mim uma dor aguda que me pesava no coração e retirava-me a vontade de viver.


Se ele não correspondesse aos meus sentimentos, estava certa de que a vida no Inferno seria melhor do que uma existência num lugar em que ele não me amava.


-Renesmee? - sussurrou ele, aproximando-se de mim. As nossas respirações envolviam-se uma na outra.


-Sim? - perguntei, com a voz frágil e quebrada.


-Eu também te amo. - então, com um gesto quase violento, colocou a mão no meu queixo e impulsionou os meus lábios na direcção da sua boca.

Sem dar por isso, estava a beijar Jacob. Estava a beijar o homem que eu amava.
A sensação era melhor do que eu imaginara, sentia o seu calor percorrer o meu corpo, aquecendo cada extremidade da minha pele, aliviando a minha dor, fomentando a minha felicidade.


Os meus braços envolveram o seu pescoço e os meus dedos percorreram os seus cabelos, provaram aquela textura sedosa e perfeita.
As suas mãos estavam presas na minha cintura, perfeitamente encaixadas, como se tivessem sido talhadas para nunca mais serem da lá retiradas.
Apertei-o com mais força, continuando a beijá-lo, deixando os meus lábios ganharem força própria.
Os seus lábios devolveram a pressão, e soltaram os meus durante segundos para recuperarmos o fôlego.
Encostei a minha testa à sua.


-Obrigado.


Ele riu-se e beijou o meu pescoço, arrepiando-o.


-Obrigado eu. Todos os dias me perguntava quando é que isto iria acontecer, mas finalmente aconteceu! Nunca imaginei que pudesse ser tão feliz, Nessie. Por isso sim, obrigado eu.


Sorri e coloquei a minha cabeça no seu ombro.


-A que te referes quando dizes que isso?


-Nós, os Quileutes, temos muitas características únicas, que nos distinguem dos outros transmutantes. A velocidade, a força e aleitura de pensamentos não são as únicas. Há uma outra que é considerada a mais importante de todas.


-Qual é?


-A capacidade de olharmos para uma pessoa e de, automaticamente, sabermos que essa é a pessoa que está destinada a ficar connosco para sempre, a ser a nossa companheira, ater o nosso amor eterno. Não tens escolha: a partir do momento em que a vês apaixonas-te por ela. É uma espécie de amor à primeira vista...mil vezes mais poderoso.


Abri a boca, fascinada. Nunca ninguém me tinha dito nada, mas agora várias coisas faziam sentido, como a maneira como o Sam olhava para a Emily, o Jared para a Kim, o Quil para a Claire...o meu pai para a minha mãe. Mas esses dois tinham algo muito mais poderoso que a impressão natural.


-Isso quer dizer que tu tiveste a tua impressão natural comigo, Jake? Tu marcaste-me?


-Sim. Quando eras apenas uma bébé, acaba de sair da barriga da tua mãe.


De repende, senti-me culpada.


-Desculpa ter-te feito esperar tanto tempo.


Ele riu-se audivelmente, daquela maneira calorosa e bem-disposta que eu amava.


-Revelou-se mais cedo do que todos nós estávamos á espera, acredita, meu amor.


-E ainda bem.


Olhei-o novamente e não resisti a beijá-lo novamente.
Ele correspondeu com entusiasmo e ficámos ali durante o que poderiam ser dias.
No entanto, lembrei-me de uma coisa.
Afastei-me, contrariada, da sua cara perfeita.


-Jake, temos que ir a casa dos meus avós.


-Fazer o quê?


-Bom, nest emomento devem estar todos curiosos à escuta e tenho a certeza de que o Emmett está a morrer de riso. mas, ainda assim, convém agirmos correctamente e dizer-lhes directamente.


-Muito bem. Vamos lá então.


De mãos dadas, e com a certeza de que nunca nos iríamos separar, partimos em direcção ao nosso destino.

publicado por mrsCullen às 00:01
Segunda-feira, 20 DE Setembro DE 2010

Fanfic: "Reminescence" - Mariana - 11º Capítulo

"Reminescence" - Mariana - 11º Capítulo

 

 

*Dezembro*



"Noite Feliz,
Noite de amor,
Tocam os sinos (...) "



Tic-tac, tic-tac, tic-tac.
O ponteiro dos segundos do relógio da torre marcava as horas com um baque ritmado e perfeito.
Cada toque, cada segundo que passava equivalia a uma nova gota de azeite e sal nas minhas feridas.
O cheiro das palhas dos pinheiros queimava-me o nariz.
O aroma das bolachas a sair do forno embrenhava-se no ar.
As cantorias afinadas e felizes embrulhavam delicadamente os flocos de neve numa melodia suave.
E eu apenas sentia vontade de acabar com tudo aquilo.
Para mim, tudo passava de uma farsa encenada apenas para me irritar e me esfregar na cara o estado lastimável em que me encontrava, como se fosse um espelho polido e brilhante.
O maldito aparelho que repousava no meu bolso direito tremia com violência, há cerca de duas horas que não parava.
Certamente que era Alice ou Esme.
Peguei nele e atirei-o com violência contra à árvore mais próxima. Desfez-se em mil pedaços que aterraram no chão com um baque surdo e inaúdivel aos ouvidos menos sensíveis.
Já estava farto daquilo, da vida monótona que levava...mas a dor entorpecia-me e colava-me os músculos uns aos outros. Não me dava qualquer hipótese de movimento.
Só me restava continuar à deriva...num mar de sofrimento indolente.


***



Um cheiro familiar chamou-me a atenção. Era um cheiro doce, característico de um...vampiro.
Conhecia aquele odor de algum lado. Não era nenhum membro da minha família, o que me deixou menos alerta. Mas irritava-me não saber qual a origem do sentimento de reconhecimento.
Comecei por seguir o rasto sem grandes cuidados. O mais certo era tratar-se de qualquer um nómada da nossa espécie mas, ao menos, teria algo para me desviar a atenção.
Por esta altura, qualquer tipo de distracção era bem-vinda, desde que me afastasse durante o mais mísero milésimo segundo da dor agonizante.
Comecei a correr. Enfiei-me pelo mato seco para não ser visto por nenhum humano.
Quem quer que fosse, deslocava-se a toda a velocidade, mas ainda não tinha percebido que estava a seguir no seu encalço. Pelo menos, a sua mente não dava mostras disso.
Continuei a correr, mas vi-me obrigado a acelarar cada vez mais o passo. Ele ou ela corria demasiado depressa.
O odor tornava-se cada vez mais familiar e, de repente, fui envolvido numa espiral de recordações...
Bella...na clareira, com a minha família...James...Laurent...Victoria.
Victoria!
Ela...ela andava atrás de Bella! Queria matá-la...era nisso que a sua mente se concentrava a fundo...nas formas de poder...acabar com ela.
De maneiras torturantes. Para o vingar. Àquele sádico do James.
Companheiro por companheiro.
Um rugido atroador surgiu da minha garganta e não demorou muito até a corrida se transformar numa perseguição a fundo.

publicado por mrsCullen às 00:02
Quarta-feira, 15 DE Setembro DE 2010

Fanfic: "Together, now and forever" - Mariana - 10º Capítulo

 

"Together, now and forever" - Mariana - 10º Capítulo

 

 

-Amor?! Mãe, sabes que eu gosto muito de ti e que tenho em ti plena confiança, mas...amor? Pelo Jacob? O nosso melhor amigo?


Ela acenou com a cabeça.


-Sim, querida, pelo Jacob. Eu tenho a certeza. Além disso, ele está á espera disto há muito tempo...


Esta não tinha percebido.


-Que queres dizer com isso?


-Acho melhor ser o Jacob a contar-te. Mas só podes fazê.lo depois de lhe dizeres o que sentes por ele, Renesmee.


A minha cabeça estava às voltas. Ainda me parecia impossível...no entanto, tinha que admitir que já há algum tempo sonhava imenso com o Jake e agora, à luz do que a minha mãe me dissera, tudo fazia sentido. Tudo o que experimentara esta manhã e tudo aquilo que andava adormecido dentro de mim sabe Deus há quanto tempo.


Agora ao pensar em ser rodeada pelo seu abraço quente, doce  e amadeirado ou ser consolada pelo seu sorriso brilhante e solarengo sentia arrepios na espinha e tremores por todo o corpo.
Então era isto, o amor.


Aquilo que eu vira os meus pais, os meus tios e os meus avós, assim como os casais da reserva experimentarem acontecia agora comigo. e eu sentia vertigens só de pensar no que poderia acontecer a seguir...e se ele me rejeitasse? E se eu não soubesse o que fazer?  E se um dia ele visse que eu não era boa o suficiente para uma pessoa como ele?
Tantas perguntas sem reposta faziam-me ter ainda mais medo, ainda mais vertigens e a cada nova dúvida que surgia na minha mente, eu dava um passo em direcção ao abismo.
No entanto, de alguma forma, o meu coração sossegava-me porque eu sabia que, no fim do precipício, um par de braços cálidos, seguros e avermelhados haviam de me salvar.


A voz doce e suave da minha mãe despertou-me do transe.


-Meu amor, vamos embora. O teu pai já chegou e tem saudades nossas.


Segui-a até á porta da frente e caminhámos um pouco até à floresta. Quando lá chegámos, começámos a correr.
Chegámos ao carro rapidamente e ainda mais rapidamente a casa.
Durante a viagem, cada vez que via a distância diminuir, sentia o meu coração saltar dentro do meu peito.


-Filha, tem calma. Já te disse, o Jacob está à espera disto há mais tempo do que tu.


Por muita curiosidade que as suas palavas que causassem, não me proporcionavam qualquer calma e o meu coração batia, batia cada vez mais rapidamente.
Quando estacionámos o carro na garagem, já a noite caía.


-Renesmee - principiou a minha mãe - o Jacob está sozinho na casa de campo, o resto da família está em casa dos teus avós. Aproveita agora.


Acenti, meio atordoada, e corri na direcção da casa de campo.
Quando entrei, o odor delicioso de Jake inundou-me, e entorpeceu-me os movimentos.
No entanto, caminhei até à sala, onde ele se encontrava sentado a ver televisão.
Quando entrei, ele correu a abraçar-me. Não demorou muito até perder a noção de tudo o resto à nossa volta.


-Divertiste-te com a Bella?


-Sim, foi muito...interessante. E tu, divertiste-te com a rapaziada.


Ele riu-se e começou a desfiar em pormenor todo o dia que passara.
Geralamente, prestava sempre extrema atenção ao que Jacob dizia, pois sabia que era importante para ele saber que eu o ouvia e eu gostava imenso de o ouvir.
No entanto, hoje estava demasiado entregue as minhas próprias reflexões, pensando no que estavas prestes a fazer.
Amo-te.
Quão difícil é dizer essa simples palavra a alguém? A alguém que se ame, de facto, de verdade? Quão difícil é, para qualquer ser, - humano ou mítico - expressar por palavras aquilo que carrega no coração, imprimido com brasas quentes?
Porque será tão fácil demonstrar ódio azedo por alguém e é tão duro mostrar a esse alguém um amor doce e eternamente feliz?
Pergunto-me se será por pensarem que isso é sinal de cobardia ou rendição da mais punível que há. No entanto, estou constantemente a ouvir a mãe e o pai a dizerem "amo-te" um ao outro. Sem qualquer dureza no rosto, sem qualquer peso no coração, sem qualquer sinal de contrariedade nos seus lábios. Apenas aquele brilho intenso e poderoso que parece possuir todo o seu ser e não os faz mais fracos. Fá-los mais fortes, pois sabem que têm algo a que se agarrar, um amor quase doentio onde se podem abrigar, uma força gravitacional que jamais os deixaria voar para longe - porque se têm um ao outro. E porque não têm medo de dizer "amo-te".


E eu quero ter essa coragem. Quero ter essa benção. O poder de lhe dizer, a ele especificamente, o quanto o amo. Há quem diga que um gesto vale mais que mil palavras. Pois eu digo que esta palavra vale mais do que mil gestos.
Porque por vezes um olhar terno, um sorriso doce ou uma carícia leve não chegam para evidenciar o amor que temos a alguém e, quando a força dessa realidade nos atinge, quase não temos ar suficiente para aguentar o impacto. Naquele momento só desejamos acalentar a amor para que o seu fogo não se extinga. Mas quando chega a dúvida, a maldita dúvida, já não sabemos o que fazer.
Mas eu agora sei. Sei que tenho a coragem de o fazer e fá-lo-ei. A dor e a tristeza poderão deixar uma marca profunda dentro de mim se ele não me retribuir o amor que lhe tenho. Mas eu estou pronta para o fazer.


Ele fitou-me com os olhos escuros e quentes e encostou a sua mão cálida à minha face.
Agarrei-a e sustive-a ali. Fechei os olhos e separei lentamente os meus lábios, ispirando profundamente o seu odor quente e seguro. E então soube que estava pronta. Não me importando com mais nada a não ser ele, deixei finalmente escapar a palavra que tanto tempo estivera presa dentro de mim:


-Amo-te.

publicado por mrsCullen às 00:01
Segunda-feira, 13 DE Setembro DE 2010

Fanfic: "Reminescence" - Mariana - 10º Capítulo

"Reminescence" - Mariana - 10º Capítulo

 

 

*Setembro*


*Outubro*


*Novembro*

 


A felicidade e o tempo são coisas estranhas, quando estão conjugadas na mesma frase.
Às vezes, estamos tão felizes que desejamos com todas as nossas forças que a nossa vida nunca acabe.
Estamos tão felizes que cada batida do coração, cada fôlego, cada toque de quem nós amamos vale por mais do que mil pedras preciosas.
Estamos de tal modo realizados, que nem sequer nos apecebemos do que se passa à nossa volta.
No entanto, por vezes somos tão miseráveis que só desejamos que nos matem.
De quando em vez, um barulho desperta a nossa atenção e desvia-nos dos nossos fins, apenas por nos fazer pensar que pode ser algo diferente.
No estado em que eu me encontrava naquele momento, o que eu mais queria era uma morte rápida e indolor.
Eu parecia um selvagem, um vagabundo por entre mundos estranhos.
Tudo o que me rodeava era demasiado nítido, exageradamente definido.
A minha atenção era projectada para todo e qualquer ruído que pudesse indicar presença.
A minha mente navegava livremente, voando para recantos escondidos por entre as árvores e a terra batida.
Lembrava-me frequentemente, a toda a hora, do seu cheiro. Do seu rosto. Da sua voz.
De tudo. E tudo à minha volta me fazia lembrar dela. A sua presença estava marcada por toda a parte.
A água da chuva produzia o seu nome em melodias suaves ao bater nos troncos secos e ressequidos das árvores.
Bella...Bella...Bella.
Soava como uma melodia triste, doce e dolorosa.
A batida ritmada das asas dos pássaros que voavam livremente sob o céu correspondia quase na perfeição à batida do seu coração.
O brilho leve do Sol ao embater na camada fluida do rio pintava o sorriso resplandecente do seu rosto.
E de cada vez que algo acontecia, a agonia profunda continuava a espezinhar-me em direcção ao fundo do abismo.
Imortal.
Talvez tivesse acraditado nisso até certo ponto. Até certa altura. Mas agora, já não.
Não, porque eu conseguia senti-las. As feridas em carne viva que enfeitavam cada milímetro do meu corpo.
Podiam ser invisíveis aos olhos de todos, mas faziam-se sentir. Dolorosa e violentamente.
O sentimento de perda sobrepunha-se aos outros de dor, tristeza, solidão, agonia e ódio.
Quando eu a abandonara, abandonara também o meu coração parado.
Assim que virei costas, tudo o que estava dentro de mim me fora arrancado, mas o espaço não tinha ficado vazio por muito tempo.
Não tinha forças para me mexer. Não sabia ao certo há quanto tempo estaria deitado sob aquele chão verde e húmido. Talvez dois, três, quatro meses.Talvez anos. Não teria dado por isso.
Não caçava há muito, muito tempo. A última vez que o fizera foi dia 13 de Satembro, às seis da manhã.
Quando me preparava para estar com...ela.
As chamas eclodiam na minha garganta, mas a dor era mais profunda que a sede.
Já por várias vezes pensara dirigir-me a Itália, no entanto Alice ter-me-ia visto. E eu não queria magoá-la. Nem ao resto da família.
Tanto quanto me fora dito na semana passada, eles estavam bem e felizes, dentro dos possíveis.
Tentaram novamente convencer-me a ir ter com eles, a viver novamente.
Mas eu não podia aceitar.
Eu estava catatónico, transformado numa autêntica estátua, por dentro e por fora.
Se eles me vissem assim...
Nem queria pensar nisso.
No entanto, não tinha mais nada para pensar.
Tinha arruinado para sempre a minha existência.
Durante os próximos sessenta anos teria de limitar-me a viver em agonia. Mas quando ela deixasse este mundo...eu iria atrás dela.
Sem hesitar.
publicado por mrsCullen às 00:01
Quarta-feira, 08 DE Setembro DE 2010

Fanfic: "Together, now and forever" - Mariana - 9º Capítulo

 

"Together, now and forever" - Mariana - 4º Capítulo

 

 

A minha mãe sorria enquanto olhava na direcção deles e, depois, olhou na minha direcção.
-Bom, parece que temos uma tarde só de raparigas!
Sorri também.
-Tens razão. Que te apetece fazer?
Ela tamborilou com os dedos pálidos e magros no tampo da mesa durante algum tempo, com um ar pensativo.
-Que me dizes a umas compras novas?
A minha cara iluminou-se.
-Compras do género desta roupa que eu tenho vestida?
Ela acenou alegremente com a cabeça.
-Exactamente como essa. Fica-te tão bem, meu amor! Eu também me vestia assim e, quando posso e a tua tia não está a ver, faço-o...mas tu és muito mais bonita do que eu era e sou, Renesmee. E ficas linda de qualquer das maneiras!
Franzi o sobrolho.
Era algo que eu tinha muito em comum com o meu pai - ficar amuada quando a mãe se rebaixava em relação ao que era e ao que fôra. Para mim e para o pai, ela era linda. A sua imagem de quando era humana perdurava na minha mente e eram raros os dias em que não pensava nela.
A minha mãe revirou os olhos.
-Anda, vamos lá. Podemos levar o Volvo do pai.
-E eu posso conduzir?
Ela riu-se.
-Meu amor, eu sei que o tio Emmett e o Paul se entusiasmaram com as aulas de condução e que tu foste uma exímia aprendiz. Mas não te esqueças que aparentas apenas 14 anos e as pesoas achariam ligeiramente estranho ver alguém dessa idade atrás do volante de um carro.
-Ah, pois é...já me esquecia! Não faz mal. Onde vamos hoje?
-Estava a pensar em Nova Iorque. O tempo está bastante húmido por lá. Podemos ir de carro metade do caminho e a correr o resto.
-Que bom mãe! - ela era bestial.
-Vá, vamos lá.
Fizemos a viagem em menos de um dia. Andar num carro àquela velocidade era incrível...quase tão bom como correr. Quase.
Diverti-me imenso com a mãe. Era a primeira vez que íamos as duas juntas às compras sem a supervisão das minhas tias.
Quando vissem o que eu comprara, iriam ter colapsos nervosos...mas o pai prometera ter uma conversa com elas.
Antes de irmos, a mãe deixou-me comer um gelado e sentou-se comigo numa mesa, embora isso não lhe fizesse diferença. Sentia que ela me queria dizer alguma coisa, mas não sabia o que era.
-Mãe...se me quiseres dizer alguma coisa, sabes que estás à vontade, certo?
Ela riu-se nervosamente e suspirou.
-És muito astuta. Inteligente como o teu pai. - sorri ao ver o modo como os seus olhos brilhavam de cada vez que fazia alguma menção ao homem da existência dela. - Olha querida, eu apenas te queria pedir desculpa pelo que ouviste esta manhã...entre mim e o teu pai. Vamos tentar ser mais...silenciosos. - baixou o olhar, envergonhada.
Ri-me.
-Mãe, não precisas de pedir desculpa. É perfeitamente natural. Afinal de contas, não nasci do ar.
Ela suspirou, aliviada.
-Ainda bem que encaras o assunto com tanta naturalidade. O teu pai ficou em pânico quando descobriu que tu ouviste! Não consegui convencê-lo a falar contigo sobre isso...
Sorri. Humanos, vampiros ou lobisomens, os dramas são quase sempre os mesmos.
-Mas há outro assunto que eu sinto necessidade de abordar contigo, Renesmee. Eu ouvi certas coisas esta manhã... enquanto estavas com o Jacob.
O ritmo do meu coração disparou num freneticamente. O que é que ela poderia ter ouvido?
Ela sorriu, enlevada, em resposta ao meu batimento cardíaco.
-Essa reacção foi uma delas. Também me chamou a atenção o som das gotas de suor a escorrerem pelo teu pescoço e a empaparem a tua testa e a forma como o sangue corria nas tuas veias, quase rebentando com elas...tudo sintomas que eu costumava ter.
Não percebi onde queria ela chegar com aquela conversa. Será que Jacob tinha razão? Será que eu estava doente?
Arregalei os olhos e apertei os pulsos da minha mãe.
-Mãe, o que é que se passa comigo?
Ela afagou carinhosamente os meus dedos.
-Minha querida, tu sofres de algo muito comum na nossa família. Uma doença estranha e sem qualquer explicação. Uma doença chamada amor.
Engoli em seco e pousei a testa sobre o tampo frio da mesa.
Amor?!

publicado por mrsCullen às 00:01
Segunda-feira, 06 DE Setembro DE 2010

Fanfic: "Reminescence" - Mariana - 9º Capítulo

"Reminescence" - Mariana - 9º Capítulo

 

 

-Edward! Edward! Volta, Edward! - a sua voz vinha de muito longe...mas mesmo assim eu conseguia ouvi-la, conseguia sentir os seus passos a correrem numa busca perdida, à procura de algo inalcansálvel...à minha procura.
Acelarei ainda mais e saltei pela janela que dava para o seu quarto. Não tinha muito tempo. Precisava de fazer desaparecer todos os sinais da minha presença na vida dela.
Peguei no CD que lhe oferecera e nos bilhetes dados por Esme e Carlisle.
Abri o seu álbum de fotos e retirei de lá todas as fotos onde figurávamos juntos e aquela que ela me tinha tirado há duas noites. Rasguei a minha parte do retrato e guardei a sua no álbum.
Desci as escadas num milésimo de segundo e escrevi um bilhete a Charlie, fazendo-me passar pela Bella para que ele soubesse onde a encontrar.
Ela perseguiu-me, embrenhara-se demasiado na densa floresta. Se eles não a conseguissem encontrar...deveria ter ido buscá-la, mas ela não podia ver-me novamente. Ainda tinha a cabeça ás voltas por ela ter acreditado em mim com tanta facilidade...como se o tempo que passámos juntos, a altura em que a salvara de James, as vezes que disse que a amava...fosse o mesmo que ter estado quieto e calado a um canto.
A cena da despedida só servira para aumentar a minha dor...não sabia como havia de sobreviver.
Deveria ter dado ouvidos a Alice, quando me implorara que a deixasse despedir-se de Bella. Mas isso não seria bom para ela. Seria péssimo. Tinha de ser uma ruptura radical.
Agora tinha de pensar no futuro que tinha à minha frente.
A minha família estava convencida de que eu iria com eles a algum lado. Tinha de arranjar a melhor maneira de lhes dizer que partiria sozinho, para bem longe daqui.
Ela estava demasiado presente na minha memória. Tinha que fugir.
-Estou pronta. - foi a única coisa que Rosalie disse quando eu entrei em casa. Ignorei a vontade que tinha de a partir aos bocados.
-Edward...-murmurou Esme.- já o fizeste? Já te despediste dela?
Acenei com a cabeça. Alice limitou-se a abraçar-me. A mente dela estava contaminada com uma dor profunda, mas não tão profunda como a minha. Era uma dor diferente, dois tipos diferentes de perda.
Eu acabara de perder o único ser que alguma vez amei desta forma. Acabara de deixar para trás algo por que muitos humanos, ou até mesmo vampiros, lutariam até ao fim. E agora estava vazio, desprovido de emoções. Apenas a dor se ocupava de mim. Todo eu era dor e sofrimento, nada mais que isso.
Apertei Alice nos meus braços e devo tê-la magoado, mas ela não se queixou.  Provavelmente, aquilo que eu sentia formava uma aura em meu redor e todos pareciam senti-la. Jasper lançou-me um olhar horrorizado e percebi logo que ele estava a corrente das minhas emoções.
Não podia deixar que eles se fossem sentir assim para sempre. Não queria que a minha família fosse infeliz por algo que era inteiramente minha culpa.

-Eu não vou convosco. - anunciei.
-Como assim, não vais connosco? - perguntou Esme.
-Não vou interferir com a vossa vida. Quero que sejam felizes.
-Edward, sem ti na nossa família nenhum de nós é inteiramente feliz. Por favor, filho, não faças isto. Já é sufecientemente penoso termos de deixar a Bella. - estremeci. - Por favor, vem connosco.
-Não posso, Carlisle. Já escolhi o meu caminho.
-Edward!
-Por favor, Emmett.
-Por favor, peço-te eu Edward! - Alice falava pela primeira vez. - Não me abandones! Caramba, preciso de ti! És meu irmão! Eu já vi como é que vai ser a tua vida nos próximos tempos! Vais limitar-te a andar por aí, a vaguear, sem destino! Que tipo de vida é essa?
-É a vida que eu escolhi, Alice. Não tornes isto ainda mais difícil do que é. Eu prometo que fico em contacto. Sei todos os vossos números de cor, basta comprar um telemóvel num sítio qualquer e ligo-vos, ou parar numa cabine telefónica.

-E se quisermos ser nós a contactar-te? - perguntou Emmett. - Como é que o fazemos?!
-Não o fazem. Vão estar constantemente a interferir e eu não quero isso. Agora tenho de ir. Gosto muito de vocês. São a minha família e eu amo-vos. Mas vocês não compreendem quão penoso isto é parar mim e eu não quero impingi-vos o meu sofrimento. Jamais faria tal coisa. Adeus.
Desparei como uma flecha na direcção da porta. Corri, sem rumo, sem sentido, sem esperança. Livre. Mas não de tudo.

publicado por mrsCullen às 23:53
Quarta-feira, 01 DE Setembro DE 2010

Fanfic: "Together, now and forever" - Mariana - 8º Capítulo

 

"Together, now and forever" - Mariana - 8º Capítulo

 

-Nessie, estás bem? - perguntou Jacob, enrugando levemente a testa. Pousou o prato que tinha na mão e deu dois enormes passos na minha direcção, colocando-se à minha frente.
Examinou o meu rosto cuidadosamente e passou as mãos enormes e quentes pelas minhas maçãs do rosto.
No minuto em que os seus olhos amendoados pousaram nos meus, senti-me tremer...o que se passava comigo? Era apenas Jake, o meu melhor amigo. Nada mais que isso.
Jacob franziu o sobrolho.
-Nessie, estás a suar. Tens a certeza de que estás bem?
Sentia-me a arder. A arder mas do que o costume. Pequenas gotas de suor acumulavam-se no meu pescoço e escorriam pela minha testa.
Jake limpou uma que escorregara até ao meu queixo e examinou-me mais cuidadosamente.
O seu rosto, os seus olhos, os seus lábios...olhar para cada pormenor que o envolvesse deixava-me nervosa.
-Nessie, se não falas comigo vou levar-te ao Carlisle para te examinar!
A menção das capacidades médicas do meu avô fez-me recompor do que quer que se estivesse a passar comigo.
Abanei a cabeça e afastei-me dele.
-Eu...eu estou bem, Jake. Não te preocupes. Estou apenas um pouco...quente. - eu não estava quente eu estava em chamas.
Ele sorriu e afastou-se de mim, pegando novamente no que estava a fazer.
-Isso não é grande novidade, pois não? A tua temperatura normal não chega abaixo dos 40ºC e estás sempre ao lado de um lobisomem ainda mais quente do que tu.
Engoli em seco.
-Pois...
Ainda a tremer, peguei numa das cadeiras da pequena mesa da cozinha e sentei-me, tentando controlar a respiração.
O que é que se passava comigo? Nunca me sentira assim perto de ninguém, muito menos de Jacob.
Pronto, calma.
Provavelmente é apenas uma reacção à...à sua proximidade? Então o que significava isso? Que eu ficara nervosa por tê-lo perto de mim? Que raio de sentido fazia isso?!
-Nessie? Nessie? Estás a ouvir-me, Nessie?
Dei um salto na cadeira.
-O quê? Desculpa Jacob, não te estava a ouvir.
-Nisso reparei eu. Estou a chamar-te há imenso tempo! O que é que se passa contigo hoje?
-Não se passa nada, Jake. Dá-me lá a minha surpresa. - esforcei-me por sorrir, a sério que sim, mas saiu mais uma careta.
Jacob colocou um prato à minha frente, com ar orgulhoso. Um ar bastante cómico. Desta vez, não foi tão difícil rir-me com vontade.
-Cozinhaste para mim? Cozinhaste-me uma panqueca com uma cara sorridente?!
Ele acenou com a cabeça.
-Queria pedir-te desculpa por ter sido tão insensível e parvo hoje de manhã. Sabes, é uma carcterística dos lobisomens, deste lobisomem que vês à tua frente, mais propriamente.
Olhei para o que ele me tinha feito, como pedido de desculpas, e fitei-o directamente nos olhos. Um arrepio quente percorreu-me a espinha, um arrepio delicioso que imprimia um sentimento que eu não conseguia detectar.
Comi tudo, sob o constante olhar protector dele e, no fim, levantei-me e sentei-me no seu colo, abafando os tremores que me corriam pelo corpo. Aninhei a  minha cabeça no seu ombro e ele abraçou-me.
-Obrigado. -  supirei.
Ele beijou-me carinhosamente o topo da cabeça.
-De nada.
Ficámos assim durantre algum tempo, até ouvirmos a porta de frente abrir-se e os risos cumplices dos meus pais inundaram a casa.
Os seus passos aproximaram-se e os dois chegaram à cozinha.
-Olha quem são eles! - disse Jacob, aparentemente muito à vontade com a posição em que estávamos e sem fazer meção de me tirar do seu colo. - Divertiram-se?
O meu pai riu-se e a minha mãe fez beicinho.
-Vê lá Jake, não te estiques! - avisou Bella. Depois, sorriu.
-Filha, não nos dás um abraço? - perguntou o meu pai.
-Claro! - soltei-me dos braços de Jacob e corri para eles, abraçando-os e mostrando à mãe como correra a conversa com Rosalie e Alice.
Tanto ela como o pai se desmancharam a rir com a última tirada da tia Alice.
-Não te preocupes, meu amor. Eu vou ter uma conversa com elas. - garantiu a mãe.
-Ei, Jake, eu, o Emmett e o Jasper vamos fazer uma caçada e dar uma corrida. Queres vir?
-Claro! - Jacob levantou-se prontamente e colocou-se ao lado do meu pai.
-Pelo caminho vamos buscar o Seth, o Quil e o Jared. - ambos sorriram e trocaram socos de brincadeira. Era  tão bom ver que eles se davam todos bem!
Jacob beijou-me a mim e à minha mãe e o pai fez a mesma coisa.
De seguida, saíram em direcção à floresta.

publicado por mrsCullen às 00:01
Segunda-feira, 30 DE Agosto DE 2010

"Reminescence" - Mariana - 8º Capítulo

"Reminescence" - Mariana - 8º Capítulo

 

 

-Bella. - a minha garganta ardeu como se nela estivesse instalado um metal em brasa. Não devido ao cheiro do seu sangue mas sim ao facto de ter de dizer o seu nome quando estava prestes a...deixá-la. Para sempre. Para o seu próprio bem. - Vem dar uma volta comigo pela floresta.
Ela acenou com a cabeça, afirmativamente. Estava entorpecida com a minha atitude nos últimos dois dias. Por vezes, tinha a ligeira impressão de que ela sabia exactamente o que eu lhe ia fazer. Ou talvez não.
Suspirei profundamente e caminhei à sua frente em direcção à densa floresta verde. Parei a meio caminho do trilho e voltei-me na sua direcção.
A agonia pulsava violentamente dentro de mim e ameaçava deitar-me abaixo ao mínimo reflexo da minha parte. Tentei recompor-me e lembrar-me do bem que lhe faria se eu me fosse embora.
-Bella, nós vamos embora de Forks. - a minha voz saía fria como gelo e cortante como uma navalha. Tentei aligeirá-la. Não queria magoá-la mais do que o estritamente necessário.
Ela surpreendeu-me ao acenar novamente com a cabeça.Parecia pronta, parecia que já...tinha meditado naquilo. Na hipótese de eu a deixar.
-Tenho de pensar nalguma coisa para dizer ao Charlie e tens de dar-me mais alguns dias para arrumar as minhas coisas e para lhe dar a notícia... - a sua voz esmoreceu enquanto olhava para a expressão do meu rosto. Eu não queria acreditar que ela tinha sequer pensado em vir connosco. Comigo, depois de tudo aquilo que eu lhe fizera! Não, não, não. Uma parte demasiado grande e egoísta de mim lutava contra aquela que era consciente e madura. Lutava contra o desejo ardente de aceitar as suas palavras. De pegar nela e levá-la comigo, para longe dali, para estarmos sozinhos. Para toda a eternidade.
Ela continuava a olhar-me fixamente. Não tinha qualquer expressão no seu rosto.
Passados alguns minutos, vi-lhe o primeiro rasgo de emoção, quando compreendeu finalmente a quem eu me referia.

-Quando dizes "nós"...
-Refiro-me a mim e à minha família.
Os seus joelhos começaram a tremes e ela caiu no chão.
-Porquê? - perguntou, num murmúrio de voz.
-As pessoas começam a desconfiar...que nós não envelhecemos. Temos de ir.
Eu mentia demasiado bem.
-Eu quero ir convosco.
Não, não, não. Ela não podia estar a fazer-me isto. Eu tinha que deixá-la...ela não podia estar comigo quando eu a impedia de ter uma vida longa, plena, feliz...humana.
-Bella, eu não sirvo para ti. - e era a mais pura das verdades.
-Não digas isso, Edward! Tu és a pessoa mais indicada para mim. Eu amo-te.

No meu interior travava-se uma das mais épicas batalhas que o Mundo alguma vez vira. Eu precisava de abraçá-la, mas não podia.
Respirei fundo. Estava pretes a cometer o maior erro de toda a minha existência. Nunca, jamais eu me achara capaz de fazer tal coisa. Não desde que a conheci. Mas estava pretes a fazê-lo. Para o bem dela. E era isto, mais do que qualquer outra acção minha, que mostrava o quanto a amava.
-Bella, eu não quero que tu venhas. Tu não serves para mim. - aquelas palavras acertaram em cheio, como uma flecha envenenada, mesmo no coração. No dela e no meu. Naquela preciso instante, em que a dor e o choque lhe tomavam as feições do rosto, senti que me arrancavam o coração do peito. Com força, exagerada força.
Estava na hora. Tinha de ir. No entanto, tinha que ter a certeza de que ela me prometia algo...
-Por favor, não faças nada que ameace a tua vida. Não faças nada estúpido ou perigoso. Pelo Charlie.
Inclinei-me e, por uma última vez, beijei-a na testa.

publicado por mrsCullen às 14:52
Quarta-feira, 25 DE Agosto DE 2010

Fanfic: "Together, now and forever" - Mariana - 7º Capítulo

 

"Together, now and forever" - Mariana - 7º Capítulo

 

-Nessie, estás bem? - perguntou Jacob, enrugando levemente a testa. Pousou o prato que tinha na mão e deu dois enormes passos na minha direcção, colocando-se à minha frente.
Examinou o meu rosto cuidadosamente e passou as mãos enormes e quentes pelas minhas maçãs do rosto.
No minuto em que os seus olhos amendoados pousaram nos meus, senti-me tremer...o que se passava comigo? Era apenas Jake, o meu melhor amigo. Nada mais que isso.
Jacob franziu o sobrolho.
-Nessie, estás a suar. Tens a certeza de que estás bem?
Sentia-me a arder. A arder mas do que o costume. Pequenas gotas de suor acumulavam-se no meu pescoço e escorriam pela minha testa.
Jake limpou uma que escorregara até ao meu queixo e examinou-me mais cuidadosamente.
O seu rosto, os seus olhos, os seus lábios...olhar para cada pormenor que o envolvesse deixava-me nervosa.
-Nessie, se não falas comigo vou levar-te ao Carlisle para te examinar!
A menção das capacidades médicas do meu avô fez-me recompor do que quer que se estivesse a passar comigo.
Abanei a cabeça e afastei-me dele.
-Eu...eu estou bem, Jake. Não te preocupes. Estou apenas um pouco...quente. - eu não estava quente eu estava em chamas.
Ele sorriu e afastou-se de mim, pegando novamente no que estava a fazer.
-Isso não é grande novidade, pois não? A tua temperatura normal não chega abaixo dos 40ºC e estás sempre ao lado de um lobisomem ainda mais quente do que tu.
Engoli em seco.
-Pois...
Ainda a tremer, peguei numa das cadeiras da pequena mesa da cozinha e sentei-me, tentando controlar a respiração.
O que é que se passava comigo? Nunca me sentira assim perto de ninguém, muito menos de Jacob.
Pronto, calma.
Provavelmente é apenas uma reacção à...à sua proximidade? Então o que significava isso? Que eu ficara nervosa por tê-lo perto de mim? Que raio de sentido fazia isso?!
-Nessie? Nessie? Estás a ouvir-me, Nessie?
Dei um salto na cadeira.
-O quê? Desculpa Jacob, não te estava a ouvir.
-Nisso reparei eu. Estou a chamar-te há imenso tempo! O que é que se passa contigo hoje?
-Não se passa nada, Jake. Dá-me lá a minha surpresa. - esforcei-me por sorrir, a sério que sim, mas saiu mais uma careta.
Jacob colocou um prato à minha frente, com ar orgulhoso. Um ar bastante cómico. Desta vez, não foi tão difícil rir-me com vontade.
-Cozinhaste para mim? Cozinhaste-me uma panqueca com uma cara sorridente?!
Ele acenou com a cabeça.
-Queria pedir-te desculpa por ter sido tão insensível e parvo hoje de manhã. Sabes, é uma carcterística dos lobisomens, deste lobisomem que vês à tua frente, mais propriamente.
Olhei para o que ele me tinha feito, como pedido de desculpas, e fitei-o directamente nos olhos. Um arrepio quente percorreu-me a espinha, um arrepio delicioso que imprimia um sentimento que eu não conseguia detectar.
Comi tudo, sob o constante olhar protector dele e, no fim, levantei-me e sentei-me no seu colo, abafando os tremores que me corriam pelo corpo. Aninhei a  minha cabeça no seu ombro e ele abraçou-me.
-Obrigado. -  supirei.
Ele beijou-me carinhosamente o topo da cabeça.
-De nada.
Ficámos assim durantre algum tempo, até ouvirmos a porta de frente abrir-se e os risos cumplices dos meus pais inundaram a casa.
Os seus passos aproximaram-se e os dois chegaram à cozinha.
-Olha quem são eles! - disse Jacob, aparentemente muito à vontade com a posição em que estávamos e sem fazer meção de me tirar do seu colo. - Divertiram-se?
O meu pai riu-se e a minha mãe fez beicinho.
-Vê lá Jake, não te estiques! - avisou Bella. Depois, sorriu.
-Filha, não nos dás um abraço? - perguntou o meu pai.
-Claro! - soltei-me dos braços de Jacob e corri para eles, abraçando-os e mostrando à mãe como correra a conversa com Rosalie e Alice.
Tanto ela como o pai se desmancharam a rir com a última tirada da tia Alice.
-Não te preocupes, meu amor. Eu vou ter uma conversa com elas. - garantiu a mãe.
-Ei, Jake, eu, o Emmett e o Jasper vamos fazer uma caçada e dar uma corrida. Queres vir?
-Claro! - Jacob levantou-se prontamente e colocou-se ao lado do meu pai.
-Pelo caminho vamos buscar o Seth, o Quil e o Jared. - ambos sorriram e trocaram socos de brincadeira. Era  tão bom ver que eles se davam todos bem!
Jacob beijou-me a mim e à minha mãe e o pai fez a mesma coisa.
De seguida, saíram em direcção à floresta.

publicado por mrsCullen às 00:01
Segunda-feira, 23 DE Agosto DE 2010

Fanfic: "Reminescence" - Mariana - 7º Capítulo

"Reminescence" - Mariana - 7º Capítulo

 

-Edward, não vás embora. É o meu aniversário, quero que fiques comigo. - já não era a primeira vez que ela insistia neste assunto. Não queria magoá-la, mas precisava de ir para casa pensar em condições. E falar com a minha família.
-Tenho que ir, Bella. Dorme, nem vais perceber que não estou aqui.- inclinei-me e beijei-a na testa.
-Até amanhã - disse ela.
-Adeus. - e saltei pela janela, aterrando no chão irregular com um baque surdo. Comecei a correr em direcção a casa, tentando concentrar-me apenas nos pormenores do cenário à minha volta. Não podia dar-me ao luxo de pensar agora. Não aqui. A minha mente não me podia atraiçoar de uma maneira demasiado grave ao ponto de me fazer descambar em direcção a um abismo sem fundo, mas era suficientemente forte para deixar divagar livremente algumas imagens perfeitamente dispensáveis.
Acelerei o ritmo da corrida e entrei em casa como o raio de uma trovoada.
-Edward! - exclamou Alice.
-Agora não. - disse friamente.
-Não podes continuar a fugir ao assunto! - sibilou Rosalie.
-Agora não. - voltei a repetir, agora com uma cólera contida.
-Rosalie, deixa o Edward em paz. Ele hoje sofreu mais do que tu possas sequer imaginar. Deixa-o ir pensar em paz e sossego e ele logo nos dirá o que pensa acerca do que sucedeu aqui hoje.
-Como queiras, Carlisle. Mas isto não algo que possa ser deixado para trás. Temos de tomar uma decisão.
-Nós não temos de tomar decisão nenhuma. Eu sou o único aqui que tem de tomar uma decisão e essa já está tomada. Vamos embora de Forks.
Esme soltou um arquejo e Alice congelou no meio da sala, assim como Emmett e Jasper. Carlisle olhava-me de olhos arregalados e Rosalie assumia uma expressão mais presunçosa do que um pavão. Uma expressão que ia a par dos seus pensamentos, embora não pudesse ter a certeza.
Estava demasiado entorpecido pela dor presente nas minhas próprias palavras para me concentar a fundo na mente de algum deles.
-Edward - sussurou Esme - não podemos fazer isso. A Bella tem uma vida aqui. Não podemos raptá-la ao Charlie!
Seis cabeças olharam na sua direcção, como se ela tivesse enlouquecido.
-Ela não vem connosco Esme! Nós vamos embora daqui precisamente para a deixar viver uma vida feliz humana. Já causámos estragos suficientes na vida dela. E não tens de te sentir assim, Jasper. O único culpado de tudo isto sou eu. Não quero que tenhas pensamentos desse género.
-Edward, tens a certeza que é isso que queres? Tu amas a Bella.
-Claro que a amo, Carlisle. E é exactamente por isso que vou partir. Que todos nós vamos.
-Já devíamos ter ido há muito mais tempo.- atirou Rosalie.
Ignorei-a, mas concordava com ela. Não podia negar a veracidade das suas palavras.
-Rose, já chega. - disse Emmett. Entretanto, virou-se para mim. - Edward, não faças isto. Todos nós consideramos a Bella um membro da nossa família. Um membro muito importante, demasiado importante para se perder!
-Emmett, não. Não vou continuar a expô-la ao perigo. Vamos partir. Fim da conversa.
-Então e a Victoria? - perguntou Esme. - O que faremos quanto a ela? Não podemos deixar a Bella desprotegida.
Eu lia atentamente os pensamentos da minha mãe e entendia perfeitamente quão penoso era para ela deixar Forks. Ela amava a Bella como se fosse sua filha. Tal como Alice a amava como sua irmã, sua melhor amiga. Ela chorava em silêncio, com lágrimas que não existiam, a um canto da sala. Jasper tentava apaziguá-la, mas até para ele era difícil ir-se embora.
Emmett e Carlisle estavam igualmente desesperados, mas eu não lhes ia dar ouvidos.
Nem a eles nem ao meu coração adormecido que me suplicava ardentemente que ficasse, que nunca abandonasse Bella, que a amasse para sempre...para toda a sua vida...existência. Tal como ela queria.
Contiuava a negar ao meu orgão morto tal desejo, mas a força que fazia era tanta que me atirou ao chão. Parecia agora que mo arrancavam do peito, com violência.
Todo o meu eu estava vazio. Tinham-me tirado tudo. Eu tinha-me auto-muitlado.
Sim, porque, afinal de contas, esta ideia brilhante tinha sido minha.

publicado por mrsCullen às 00:01
Quarta-feira, 18 DE Agosto DE 2010

Fanfic: "Together, now and forever" - Mariana - 6º Capítulo

 

"Together, now and forever" - Mariana - 6º Capítulo

 

Levantei-me do sofá e dirigi-me à porta.
Comecei a correr no minuto em que senti a relva por debaixo dos meus pés.
A sensação que se apoderava de mim de cada vez que corria era quase inexplicável.
O vento a bater-me no rosto, afastando o cabelo para trás, a adrenalina a pulsar-me nas veias humedecidas pelo sangue, os cheiros doces e amargos que se cruzavam, formando fragrâcias únicas que se infiltravam pelas minhas narinas e percorriam todo o meu corpo. As paisagens que enchiam os meus olhos, os sabores ácidos e os palatos açucarados que se misturavam na minha língua.
Sentia-me grata por ter herdado aquuela característica do lado do meu pai, apesar de não conseguir correr tão rápido como os vampiros ou os lobisomens, estava muito acima dos humanos.
Cheguei à casa de campo em menos de nada.
Ao longe, conseguia ainda ouvir os meus pais a divertirem-se. Sorri.
Limpei os pés no tapete de entrada e dirigi-me à casa de banho.
Estava suja de terra e o meu cabelo estava empregnado de folhas secas.
Tirei a camisola e reparei, para meu espanto, que ainda me encontrava de pijama. O stress dos acontecimentos do dia de ontem e os adjacentes, ocorridos hoje, levaram a minha cabeça a desconcentrar-se completamente.
Felizmente o meu aniversário parecia um acontecimento distante e podia regressar à minha vida normal.
Tomei um duche longo, desfrutando do calor da água sobre a minha pele, embora esta já fosse cálida por natureza.
Embrulhei-me numa toalha branco pérola e entrei no quarto, já virada para o armário.
Era a primeira vez que ia escolher a minha própria roupa, com o meu próprio estilo.
Relancei a  vista por todas as minhas roupas, os montes que a tia Alice e a  tia Rosalie compraram durante todos estes annos, procurando algo que se enquadrasse...mas nada.
Supirei. Qua haveria de fazer? Recusava-me a vestir um vestido ou uma saia e muito menos usar cor-de-rosa!
Franzi os lábios enquanto pensava numa solução aceitável...o armário da mãe! Decerto ela não se importaria que eu usasse alguma das suas roupas antigas ou menos femininas que a irmã lhe comprara.
Subi as escadas e entrei na monstruosidade que era o armário da minha mãe.
Fiz como o pai me ensinara, e aspirei com força a atmosfera em redor.
Depressa cheguei onde queria e seleccionei um par de calças de ganga justas com ar bastante prático e uma camisola de decote em V preta. Perfeito. Preto. Vi também umas botas de salto preto que me pareceram bem e trouxe-as.
Desci novamente as escadas e regressei ao quarto.
Libertei-me da toalha e deixei-a escorregar suavemente até ao chão, enquanto secava o cabelo.
No entanto, um barulho familiar chamou-me à atenção...um ronco.
-Jake!?
Ele levantou-se bruscamente da cama, piscando os olhos.
-Como? O que é que aconteceu? - piscou novamente os olhos e olhou em redor do quarto até dar comigo ali, parada...nua.
Durante cinco segundos olhou para mim sem mover um músculo, com o choque, mas logo recuperou o sangue frio e tapou a cara com as mãos.
-Que horror, Nessie, por amor de Deus, tapa-te!
Peguei na toalha apressadamente e voltei a enrolá-la à volta do meu corpo, enquanto corava que nem um tomate.
-O que é que ainda estás aqui a fazer?
-Desculpa, assim que te foste embora adormeci. Estou estafado...como é que não me viste?!
Corei ainda mais.
-Simplesmente não vi...desculpa.
Ele revirou os olhos.
-Não peças desculpa. Arranja-te e vem ter comigo à cozinha. Tenho uma surpresa para ti.
Franzi o sobrolho.
-Uma surpresa?
-Asseguro-te de que não tem absolutamente nada a ver com o teu aniversário e é tudo da minha autoria.
Semicerrei os olhos desconfiada, enquanto ele abandonava o quarto com aquele sorriso que iluminava mais que o Sol impresso no rosto avermelhado e lindo...eu tinha o melhor amigo mais bonito do Mundo. Eu e a mãe. Sim, porque eles eram os verdadeiros melhores amigos.
Acabei de me arranjar e olhei-me ao espelho para ver o efeito final. Sentia-me ligeiramente insegura quanto aos saltos...como reagiria a minha família?
Mirei-me ao espelho de moldura prateada e de corpo inteiro que estava  na parede virada para Sul do quarto e fiquei verdadeiramente impressionada com o efeito da roupa. Parecia mais...adulta. Melhor.
Sorri e abandonei a divisão, na direcção da cozinha.
Um cheiro estranho impregnou-se no ar e chegou-me ao nariz...chocolate.
Quando cheguei à cozinha, desmanchei-me a rir.
Jacob riu-se também.
-Tens que admitir que é o meu estilo!
-Sim, tem tudo a ver contigo Jake! A próxima vez que a Alice quiser fazer-te uma mudança de visual, vou sugerir aventais. Cor-de-rosa de preferência!
-Estás a falar de mim? Já olhaste bem para ti, menina Nessie? Preto?!
Mordi o lábio.
-Não...gostas?
-Estás a brincar? Adoro! Pareces uma espia...ficas muito sexy de preto. - concluiu, piscando o olho.
Não sei explicar porquê, seu elogio fizera-me corar até à raíz dos cabelos. E eu adorei a sensação e os arrepios que me percorreram a espinha naquele momento...

publicado por mrsCullen às 00:01
Segunda-feira, 16 DE Agosto DE 2010

Fanfic: "Reminescence" - Mariana - 6º Capítulo

"Reminescence" - Mariana - 6º Capítulo

 

 

Carlisle foi o primeiro a sair daquele estado de dormência. Estava mais do que habituado a lidar com sangue, no entanto, não foi o suficiente para me despregar os pés do chão.
Ele baixou-se sobre Bella que estava quase tão petrificada como nós. Os seus olhos horrorizados fitavam o meu rosto e eu perguntei-me o que veriam eles. Não fazia a mínima ideia de qual era a minha expressão. Dentro de mim, apenas havia lugar para um sentimento: fúria. Uma fúria profunda e agonizante, que me rasgava por dentro, dilacerando todos os meus órgãos adormecidos.
-Emmett, leva o Jasper lá para fora. Rose, Esme, vão com ele. Tenho que levar a Bella para o meu escritório para lhe poder limpar e coser a ferida.
O odor do sangue continuava a penetrar violentamente nas minhas narinas, mas eu tinha que me controlar. Mas a sede...
-Edward, devias ir com eles. Apanhar um pouco de ar fresco vai fazer-te bem. - recomendou Carlisle.
Sustive a respiração e a minha expressão gelou na sua direcção.
-Eu consigo. Tenho de ficar com ela.
-Edward, por favor, vem. - pediu Alice.
-Não.
-Alice, vai buscar uma toalha - pediu Carlisle. -Eu vou levá-la lá para cima.
Ela acenou com a cabeça e desapareceu.
Carisle pegou em Bella e subiu as escadas, em direcção ao escritório. Segui-os e sentei-me ao seu lado, no sofá.
-Edward. Não quero que estejas a sofrer. Vai-te embora! - pediu Bella.
Ela decerto não queria olhar para mim, o monstro que lhe provocara tanto osfrimento, mas eu tinha de ficar com ela. Eu amava-a, apesar de ter a certeza de que, para ela, esta tinha sido a gota de água.
-Edward, ouve a Bella. Tu não estás confortável aqui, filho. Devias ir procurar o Jasper. Ele deve estar a sentir-se terrível e só te dará ouvidos a ti. Tu sabes disso.
Bella olhou-me, esperançosa.
-O Carlisle tem razão, Edward. Encontra o Jasper!
Abandonei a divisão em paso de corrida e dirigi-me para fora de casa, inspirando uma grande lufada de ar fresco, vinda de Norte.
Avistei Jasper, sentado numa pedra, com a cabeça baixa. A sua mente estava tão repleta de culpa que não fui capaz de me zangar com ele. Até porque a culpa não era sua. Era minha. Eu fora o responsável por tudo aquilo, por pensar que podia incluí-la no meu mundo.
Desde cedo que a minha...consciência me tinha alertado para este desfecho, mas não lhe dei ouvidos e preferi viver num mundo faz-de-conta. Durante tempo demais.
Uns pensamentos desdenhosos e superiores desviaram a minha atenção. Rodei a cabeça na direcção dela e rugi-lhe.
-Pára com isso, Rosalie.
-Com o quê? Com a verdade? Desde sempre te avisei, Edward. Tu gostas de pensar que sabes tudo mas não sabes. Ela é humana. Como te atreveste sequer a pensar que ela podia conviver connosco? Viste bem o que aconteceu com o James na Primavera e agora isto. Estava-se mesmo a ver que, mais cedo ou mais tarde, uma catástrofe destas ia acontecer à nossa família. E a culpa foi tua.
Parte de mim admitia que ela tinha razão, mas não era necessário falar naquele tom, usar aquelas palavras cortantes como gelo. Preparei-me para saltar sobre ela, mas Emmett deteu-me.
-Edward, tem lá calma. A Rose não tem culpa. Isto está a afectar-nos a todos, sabes bem que adoramos a Bella, como se fosse da nossa família.
Rosalie fungou com desdém, mas ele ignorou-a.
Sacudi-lhe a mão que ele pousara no meu ombro e dirigi-me novamente à minha irmã.
-Se voltas a falar assim sobre a Bella, juro-te que o Emmett não me consegue deter. Ah, e tenta conter os teus pensamentos o mais possível. São ainda mais irritantes do que tu.
Ela olhou-me furiosa e eu retribui o vislumbre.
Ouvi Bella e Carlisle a descerem novamente as escadas e entrei em casa.
-É melhor eu ir para casa, o Charlie vai ficar preocupado. - disse ela.
-Eu levo-te. - não a podia deixar conduzir naquele estado.
Bella acenou com a cabeça e Alice deu-lhe o resto das prendas.
-Toma. Abre-as quando estiveres em casa. Vais adorá-las!
-Muito bem. Obrigado a todos. Até depois! - tentou sorrir, mas não lhe saiu muito bem.
-Vamos, Bella.
Empurrei-a na direcção da porta e entrámos na pick-up.

publicado por mrsCullen às 14:41