Fanfic: "Together, now and forever" - Mariana - 4º Capítulo

 

"Together, now and forever" - Mariana - 4º Capítulo

 

 

Comecei a correr e só parei quando cheguei ao fim da floresta, à clareira onde nos juntávamos frequentemente em família para jogar baseball ou fazer um piquenique com os lobisomens. Só eles é que comiam, mas era sempre extremamente divertido.

Sentei-me numa das rochas presas ao chão, revestidas de musgo e olhei em redor.

Parte de mim perguntava-se se eu havia sido demasiado dura com Jacob.

Ele não parecera magoado com a minha atitude, apenas preocupado comigo.

E a verdade era que, aquilo que ele me revelara ainda me martelava o espírito. Como era isso possível? Um ano sem me ver ao espelho! Ainda pareccia impossível...não houvera uma única vez, um único segundo em doze meses em que eu tivesse passado os olhos por uma superfície capaz de reflectir a minha imagem?!

Eu aparentava catorze anos. Catorze!

Suspirei e concentrei-me nas cinco prendas que ainda tinha por abrir.

Comecei pela do tio Emmett.

Com cuidado, rasguei o papel prateado e virei o embrulho ao contrário e, sobre o meu colo, caiu uma caixinha preta quadrada.

Abri-a com cuidado e, lá dentro, estava um par de brincos de prata em forma de flor. Eram adoráveis.

Sorri. Este ano, o tio Emmett tinha sido coordenado por alguém, ao variar de repente dos habituais chocolates - coisa que eu adorava.

As três prendas seguintes - a do avô, a da avó e a do tio Jasper - eram também bijuteria. Um colar, uma pulseira e um anel.

Adorei-os a todos, tinha sido uma ideia genial.

Com uma certa hesitação, peguei na prenda do meu pai. Era a maior de todas. Desconfiava que não era apenas uma...

Repeti o ritual de rasgar e abrir e, lá dentro, vinha uma caixinha revestida de cetim azul para guardar as coisas que o resto da família me havia dado.

Havia ainda uma outra coisa. Uma coisa que eu adorei.

Um caderno branco, simples, com uma única inscrição na capa: Renesmee.

Abri-o e a primeira página já havia sido rabiscada pelo pai, que lá dentro escrevera um dedicatória:

 

"Renesmee,

A minha vida só começou realmente quando conheci a tua mãe. Nesse dia e no dia em que a desposei, soube que seria a pessoa mais feliz do Mundo.

Mas apenas na primeira vez em que te tomei nos braços e te vi nos braços da Bella, é que percebi que, a partir daí, a vida perfeita começara.

Nunca nos deste tristeza ou mágoa, apenas nos trouxeste alegria e amor, Renesmee.

Se há algo que me faz sentir que o meu mundo vai acabar é ver-te assim, tão mal por teres nascido e por cresceres a olhos vistos.

Nunca mais te sintas assim, minha filha, porque tu foste a maior preciosidade que chegou ás nossas vidas e complementou a nossa existência com os nossos amigos.

Dou-te este cadern para que escrevas tudo aquilo que te vai na alma, para que não rebentes guardando o que não podes contar a ninguém dentro de ti.

Eu e a mãe amamos-te acima de tudo.


Nunca te esqueças disso."

 

Ao ler as palavras que ele me escrevera, uma lágrima escorreu pelo meu rosto e manchou a página, numa pequena poça que continha todo o amor do Mundo.

Enxuguei as que se seguiram, arrumei os presentes e corri em direcção à casa branca junto ao rio.

Abri a porta de rompante e todos olharam para mim.

Para meu grande alívio, o meu pai e a minha mãe já lá estavam, reunidos com o resto da família na sala.

Corri na direcção deles e dei um abraço apertado ao pai, que me retribuiu com surpresa. Encostei a minha mão ao rosto dele e mostrei-lhe o momento em que lera as palavras que ele rabiscara no meu presente de aniversário, mostrei-lhe a minha reacção e regressei ao dia de ontem, quando ele e a mãe me deram os parabéns e eu reagira como uma criança mimada e fiz um ar arrependido e envergonhado.

Ele sorriu e beijou-me a face.

-Não te preocupes, Renesmee. Nós percebemos.

-Eu não tinha qualquer direito de vos fazer aquilo. Vocês não mereciam.. .

A minha mãe, percebendo agora o que se passara entre nós, fez-me uma carícia no rosto e murmurou:

-Querida, não quero que te sintas assim. Todos nós temos direito a momentos menos bons, está bem?

Acenei com a cabeça.

A minha mãe sorriu.

-Óptimo! - ela era tão bonita!

De repente, a tia Alice e a tia Rosalie levantaram-se e, sorrindo alegremente, fizeram a pergunta que eu tanto temia. Fizeram-na ao mesmo tempo, o que as tornava ligeiramente macabras:

-Então, gostaste das roupas?

Mordi o lábio e virei-me para o meu pai, na esperança de encontrar alguma ajuda. Ele era o único que sabia da minha resolução, para além de Jacob.

Ele riu-se e pôs-me no chão.

-Nem penses! Já tens idade suficiente para tratares dos teus problemas sozinha!

Pegou na mão da mãe e ssussurrou-lhe qualquer coisa ao ouvido. Ela riu-se, piscou-me o olho e amboa saíram da sala, deixando-me ali sozinha com elas.

Suspirei.

-Alice, Rosalie. Precisamos de falar.


 

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publicado por mrsCullen às 00:01